Neste país as pessoas só pensam em sexo.Em todos os países as pessoas pensam em sexo. Neste país porém, as pessoas parecem só pensarem nisso e a coisa acontece de cima para baixo.
Encontre qualquer criança que estude em uma escola pública, de preferência que esteja ainda no ensino fundamental. Pergunte a ela o que ela sabe de aritmética e gramática. Provavelmente você se surpreenderá quando ela lhe questionar sobre o que está falando ou, na melhor das hipóteses, falará meio por cima de alguma operação matemática que aprendeu a pouco e dos tais do sujeito e predicado que existem nas orações, isso rodeado de muitas interjeições do tipo uhm, hã. Depois disso pergunte a ela o que ela sabe sobre sexo, então amigo, ela certamente dará uma risadinha e lhe perguntará "sobre o que você quer saber? De onde vêm os bebês? Como prevenir eles? Posições?".
A autora deste artigo estudou toda sua vida, exceto a faculdade, em escolas de ensino público. Eis que na oitava série do fundamental não teve sequer um professor de matemática por mais de dois meses. Ela mesma, se questionada na época sobre geometria, trigonometria, Teorema de Pitágoras, ou qualquer outra matéria da disciplina, certamente ficaria perdida em responder, mas se lhe perguntassem sobre como se deve vestir uma camisinha, ficaria vermelha ao dizer que sabia, pois tal aprendizado lhe havia sido dado diversas vezes na escola por profissionais da educação, de saúde e estagiários de medicina que realizam projetos em escolas.
O Papa Bento XVI declara a altos sons que a camisinha é a culpada pela disceminação do HIV e de tantas outras doenças venéreas. Todos que sabem a utilidade de tal objeto a primeira vista desacredita o religioso ortodoxo. Pois que sua argumentação é de fato relevante e pode sim ser comprovada por estudos científicos. Acontece que o ser humano tende a ultrapassar os limites sempre que se sente de certa forma protegido pelo simples prazer de correr riscos, característica natural da espécie. Tal argumentação também é defendida por alguns cientistas sociais que alegam que após a invenção do cinto de segurança aumentou-se a probabilidade estatística de acidentes de trânsito já que, sentindo-se protegidas, as pessoas tendem a cometer maiores exageros na direção. No caso da camisinha, seria porque sua distribuição é livre e faz com que o sexo não seja algo reservado a um casal e sim uma troca de parceiros infinita. Assim, as pessoas agora não precisam manter um relacionamento fixo, a experimentação é facilitada e com isso não é necessário conhecer o par que dividirá contigo o prazer, menos ainda saber como anda sua saúde. Infelizmente, para tudo tem-se uma margem de erro e o da camisinha é de 1% e é quando a proteção acaba falhando. Isso poderá não acontecer com algumas pessoas que tem uma atividade sexual bem ativa, mas já aconteceu com milhares delas. No entanto, não é só desta forma que se adquire o virus da AIDS, como também não foram todos que contrairam a doença que estavam utilizando o preservativo.
Enfim, a questão é que o presidente da república teve a brilhante idéia de distribuir preservativos nas escolas para diminuir os incidentes de doenças e gravidez na adolescência. O engraçado é que com seu projeto, o governante estará aproximando mais ainda as crianças, ou melhor, os estudantes juvenis, do sexo, uma vez que colocará a sua disposição o instrumento que precisam e assim não passarão mais a possível vergonha de irem buscar em uma unidade de saúde ou farmácia mais próximos, sem estar de fato protegendo-os. Isso deve ser porque o chefe do poder executivo do país teve a mesma educação que seus pequenos representados, já que parece desconhecer (ou ignorar) que na mesma instituição a qual ele pretende fazer tal façanha existe um modo de se resolver essa questão, e muitas outras, de forma bem mais civilizada que é, pasme!, melhorando, reformando, dignizando a EDUCAÇÃO. Ora, veja que em países onde se tem um ensino sério, os índices de gravidez e contaminação por DST na adolescência são muitíssimos menores que neste Brasil depravado que se está a construir.
Encontre qualquer criança que estude em uma escola pública, de preferência que esteja ainda no ensino fundamental. Pergunte a ela o que ela sabe de aritmética e gramática. Provavelmente você se surpreenderá quando ela lhe questionar sobre o que está falando ou, na melhor das hipóteses, falará meio por cima de alguma operação matemática que aprendeu a pouco e dos tais do sujeito e predicado que existem nas orações, isso rodeado de muitas interjeições do tipo uhm, hã. Depois disso pergunte a ela o que ela sabe sobre sexo, então amigo, ela certamente dará uma risadinha e lhe perguntará "sobre o que você quer saber? De onde vêm os bebês? Como prevenir eles? Posições?".
A autora deste artigo estudou toda sua vida, exceto a faculdade, em escolas de ensino público. Eis que na oitava série do fundamental não teve sequer um professor de matemática por mais de dois meses. Ela mesma, se questionada na época sobre geometria, trigonometria, Teorema de Pitágoras, ou qualquer outra matéria da disciplina, certamente ficaria perdida em responder, mas se lhe perguntassem sobre como se deve vestir uma camisinha, ficaria vermelha ao dizer que sabia, pois tal aprendizado lhe havia sido dado diversas vezes na escola por profissionais da educação, de saúde e estagiários de medicina que realizam projetos em escolas.
O Papa Bento XVI declara a altos sons que a camisinha é a culpada pela disceminação do HIV e de tantas outras doenças venéreas. Todos que sabem a utilidade de tal objeto a primeira vista desacredita o religioso ortodoxo. Pois que sua argumentação é de fato relevante e pode sim ser comprovada por estudos científicos. Acontece que o ser humano tende a ultrapassar os limites sempre que se sente de certa forma protegido pelo simples prazer de correr riscos, característica natural da espécie. Tal argumentação também é defendida por alguns cientistas sociais que alegam que após a invenção do cinto de segurança aumentou-se a probabilidade estatística de acidentes de trânsito já que, sentindo-se protegidas, as pessoas tendem a cometer maiores exageros na direção. No caso da camisinha, seria porque sua distribuição é livre e faz com que o sexo não seja algo reservado a um casal e sim uma troca de parceiros infinita. Assim, as pessoas agora não precisam manter um relacionamento fixo, a experimentação é facilitada e com isso não é necessário conhecer o par que dividirá contigo o prazer, menos ainda saber como anda sua saúde. Infelizmente, para tudo tem-se uma margem de erro e o da camisinha é de 1% e é quando a proteção acaba falhando. Isso poderá não acontecer com algumas pessoas que tem uma atividade sexual bem ativa, mas já aconteceu com milhares delas. No entanto, não é só desta forma que se adquire o virus da AIDS, como também não foram todos que contrairam a doença que estavam utilizando o preservativo.
Enfim, a questão é que o presidente da república teve a brilhante idéia de distribuir preservativos nas escolas para diminuir os incidentes de doenças e gravidez na adolescência. O engraçado é que com seu projeto, o governante estará aproximando mais ainda as crianças, ou melhor, os estudantes juvenis, do sexo, uma vez que colocará a sua disposição o instrumento que precisam e assim não passarão mais a possível vergonha de irem buscar em uma unidade de saúde ou farmácia mais próximos, sem estar de fato protegendo-os. Isso deve ser porque o chefe do poder executivo do país teve a mesma educação que seus pequenos representados, já que parece desconhecer (ou ignorar) que na mesma instituição a qual ele pretende fazer tal façanha existe um modo de se resolver essa questão, e muitas outras, de forma bem mais civilizada que é, pasme!, melhorando, reformando, dignizando a EDUCAÇÃO. Ora, veja que em países onde se tem um ensino sério, os índices de gravidez e contaminação por DST na adolescência são muitíssimos menores que neste Brasil depravado que se está a construir.
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