Quando criança, fui muito romântica. Enchi dois cadernos de poemas próprios e, na maioria deles, dizia que havia em mim um amor pela poesia e um amor ao qual um dia iria conhecer, aprender a amar dizia a pequena metida a poetisa.
Quando leio esses caderninhos, sinto-me mergulhando num mundo diferente, pareço estar conhecendo uma outra pessoa, ou melhor, uma criança, a qual me simpatizo muito. Rio um pouco da ingenuidade, mas também acabo me admirando com certas palavras e sentimentos que a muito se perderam dentro de mim.
Hoje não sai dessas mãos um verso sequer, coisa rara e perdida. O máximo que venho fazendo ultimamente você lê por aqui. O engraçado é pensar que talvez daqui a alguns anos, se eu não acabar perdendo tudo isso, estarei eu lendo com a mesma estranheza e admiração (não sei se boa) as coisas que escrevi nessa fase da vida tão debatida nos filmes e séries de tv.
A Marca de Uma Lágrima, de Pedro Bandeira foi um dos primeiros livros com mais de 100 páginas que li. Um romance para pré-adolescentes (li com 9 ou 10 anos) que me recordo até hoje e só escrevi aqui porque confundi seu título com o do post... Errr
Que linda vc Edi! 2 cadernos! eu não consigo encher nem agenda, nem caderno de desenhos (eles acabam oO), nem diário!!(!) - e olha que eu vivo todos os dias pra poder escrever, mas não sai nada. Admiro você.
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