quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Desabafo familiar



Porque os pais mudam quando a gente cresce?

Sim porque o velho discurso diz que somos nós, mas repare: nós filhos passamos por uma transformação óbvia - deixamos de ser crianças... Agora eles, nesse tempo todo em
que ocorre a transição da nossa infância, não deixaram de serem adultos... Percebe? O tratamento deles que geralmente muda.

Existem os pais que entendem a evolução biológica dos seus filhos e tem aqueles que simplesmente não enxergam que seus filhos crescem e continua a tratá-los como crianças, pois bem, estou tratando do caso dos que entendem que o amadurecimento dos seus filhos tem que ser uma fase dolorosa e que eles sempre estarão descobertos de razão até que se aceite o contrário.

Pelo-amor-de-Deus alguém abra os olhos deles e mostra os milhões de anos da existência humana em que todo homo sapiens sapiens chega um momento passa a ir além da esquina e voltar mais tarde do que quinze minutos. E que também TODOS passam a construir uma personalidade e terem uma opinião própria porque estão se tornando adultos assim como seus pais. E desta forma, também terão seus próprios momentos de angústia, insatisfação, estresse e poderão usar também de sua responsabilidade para se alcançar aquilo a que estão determinados. Então, aceitem e não queiram bater de frente conosco, não queiram mudar o curso do Universo.

Nunca deixaremos de amá-los.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Acho que meu blog vai ser feio pra sempre. O que esperar de alguém que passou empurrada em Publicações para Web?

(Pago um pau pro http://passionboxx.blogspot.com/ da Mimi, amiga da Paulets que também tem um http://exquadros.blogspot.com/ muito bonito...)

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009


Sei muito pouco de muita coisa.
Muitos que sabem muito sobre muito pouca coisa, riem de mim por nada saber do que me perguntam.
Tenho ainda, espero, mais três quartos do que já tive de tempo lúcido para aprender pouquíssimo de muitíssimas mais coisas.
Quando chegar lá, essas muitas pessoas saberão ainda mais daquelas mesmas poucas coisas e de algumas outras.
Elas estarão satisfeitas com sua bagagem.
Eu também.

No sé qué decir.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

La Memoria - Leon Gieco

Los viejos amores que no están,
la ilusión de los que perdieron,
todas las promesas que se van,
y los que en cualquier guerra cayeron.

Todo está guardado en la memoria,
sueño de la vida y de la historia.

El engaño y la complicidad
de los genocidas que están sueltos,
el indulto y el punto final
a las bestias de aquel infierno.

Todo está guardado en la memoria,
sueño de la vida y de la historia.

La memoria despierta para herir
a los pueblos dormidos
que no la dejan vivir
libre como el viento.

Los desaparecidos que se buscan
con el color de sus nacimientos,
el hambre y la abundancia que se juntan,
el mal trato con su mal recuerdo.

Todo está clavado en la memoria,
espina de la vida y de la historia.

Dos mil comerían por un año
con lo que cuesta un minuto militar
Cuántos dejarían de ser esclavos
por el precio de una bomba al mar.

Todo está clavado en la memoria,
espina de la vida y de la historia.

La memoria pincha hasta sangrar,
a los pueblos que la amarran
y no la dejan andar
libre como el viento.

Todos los muertos de la A.M.I.A.
y de la Embajada de Israel,
el poder secreto de las armas,
la justicia que mira y no ve.

Todo está escondido en la memoria,
refugio de la vida y de la historia.

Fue cuando se callaron las iglesias,
cuando el fútbol se lo comió todo,
que los padres palotinos y Angelelli
dejaron su sangre en el lodo.

Todo está escondido en la memoria,
refugio de la vida y de la historia.

La memoria estalla hasta vencer
a los pueblos que la aplastan
y no la dejan ser
libre como el viento.

La bala a Chico Méndez en Brasil,
150.000 guatemaltecos,
los mineros que enfrentan al fusil,
represión estudiantil en México.

Todo está cargado en la memoria,
arma de la vida y de la historia.

América con almas destruidas,
los chicos que mata el escuadrón,
suplicio de Mugica por las villas,
dignidad de Rodolfo Walsh.

Todo está cargado en la memoria,
arma de la vida y de la historia.

La memoria apunta hasta matar
a los pueblos que la callan
y no la dejan volar
libre como el viento.

Quero criar minhocas na cabeça e com elas dar de comer às crianças, velhos e dementes.

_Indicação de vinicius-o-silva. =]_

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Um dia vermelho para Holly

Eu odeio, O-D-E-I-O quando to quase no fim da postagem e saio da página sem querer e perco T-U-D-O GRRRRRRRRRR
Nem vou falar mais.

Queria te fazer um rock, um poema, uma ode, uma pintura, um romance, uma literatura de cordel, mas só sai de mim um eu amo. A única poesia é saber que é sincero.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Meu signo

Geminiano:"Alguma idéia para sair desse tédio?"
1)Frase: Odeio fofocas...mas...já te contei a última??
2)O que o geminiano espera de seu parceiro: Para o geminiano o que conta é o companheirismo, o ter alguém com quem conversar, trocar idéias e, principalmente para ouví-lo. Gostaria de encontrar o seu gêmeo ou sósia intelectual. Quer sentir-se livre para ir e vir quando bem entender.
3)O que o geminiano diz depois do sexo: Vc viu o controle remoto??
4)Como irritar um geminiano: Aborreça-os com lágrimas e longos monólogos sobre sua vida emocional. Não converse com ele, em absoluto!
5)Como o geminiano reza antes de dormir: Ei Deus..ou será Deusa??..quem é vc??..o que é vc??..onde está vc??..quantos de vc há??..Eu não consigo te imaginar!!?
6)Por que o geminiano atravessou a rua?: Se nem ele sabe, como é que eu vou saber?
7)Você foi assaltado e o geminiano: É impressionante o preço que pagamos pra conviver num meio urbano..essa criminalidade é assustadora, pois as diferenças sociais se acentuam e blá blá blá..(vai ficar falando por meia hora).
8)Adesivo para o vidro do carro do geminiano: Não me siga, posso mudar de destino a qualquer momento!
9)Quantos geminianos são necessários para trocar uma lâmpada?: Dois(claro!). Vai durar o fds inteiro, mas quando estiver pronto, a lâmpada vai fazer o serviço da casa, falar francês e ficar da cor que vc quiser.

Será que é característica nossa mesmo ou na verdade todos são assim. O importante é que bate!

Sobre os Onze Minutos

Ainda não conclui minha leitura de Paulo Coelho, Uma Pequena Amostra com o livro Onze Minutos. Mas tenho mais uma consideração a respeito. Realmente o autor não lida com as palavras de forma que se possa compará-lo ao Machado de Assis, mas notei uma coisa que acredito que seja o motivo de seu grande sucesso por ai.
Adoro Jorge Amado, Eça de Queiroz e o próprio Machado de Assis, grandes mestres da literatura de lingua portuguesa. Quando os leio, fico meditando sobre os problemas sociais e de relacionamento humano.Enfim, lendo Onze Minutos comecei a meditar sobre mim. Isso mesmo! Sobre eu mesma, meus desejos, inquietudes, sentimentos e comparar com as da personagem Maria.
Então, acho que é isso. Paulo Coelho faz uma espécie de narrativa de autoajuda. Como esse é o gênero literário mais lido no mundo, consequentemente as pessoas tendem a gostar do nosso autor.
Estou presa à leitura como estive lendo Clarah Averbuck e, no final, estou tendo o mesmo apertozinho no coração. Dizem que é o signo...

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

A dor do silêncio.

Quando criança, fui muito romântica. Enchi dois cadernos de poemas próprios e, na maioria deles, dizia que havia em mim um amor pela poesia e um amor ao qual um dia iria conhecer, aprender a amar dizia a pequena metida a poetisa.
Quando leio esses caderninhos, sinto-me mergulhando num mundo diferente, pareço estar conhecendo uma outra pessoa, ou melhor, uma criança, a qual me simpatizo muito. Rio um pouco da ingenuidade, mas também acabo me admirando com certas palavras e sentimentos que a muito se perderam dentro de mim.
Hoje não sai dessas mãos um verso sequer, coisa rara e perdida. O máximo que venho fazendo ultimamente você lê por aqui. O engraçado é pensar que talvez daqui a alguns anos, se eu não acabar perdendo tudo isso, estarei eu lendo com a mesma estranheza e admiração (não sei se boa) as coisas que escrevi nessa fase da vida tão debatida nos filmes e séries de tv.

A Marca de Uma Lágrima, de Pedro Bandeira foi um dos primeiros livros com mais de 100 páginas que li. Um romance para pré-adolescentes (li com 9 ou 10 anos) que me recordo até hoje e só escrevi aqui porque confundi seu título com o do post... Errr