quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Viva la vida!

A cada dia que passa, a cada nova experiência na convivência humana, só há uma coisa que cresce em mim: a vontade de esquecer:
  • as desilusões que eu tive e deixar de ter as que eu tenho com as pessoas;
  • e que (sim, isso é triste) já me desconstrui várias vezes para me adaptar a novas situações, já não sei se eu sou o que sou ou sou o que penso ser. Devo deixar de acreditar que sou o que os outros dizem.
Não sei porque as pessoas têm medo da morte. Difícil é viver.
  • Enxugar as lágrimas e fingir não ligar. Disfarçar os olhos vermelhos;
  • encarar uma doença. Preconceito. Saudade. Fome;
  • e, mesmo assim, não desistir de tentar.

Tirando tudo isso não consigo deixar de achar que a vida é irresistivelmente bela. Seria muita ingratidão minha esquecer a natureza, a água gelada num dia de calor, a farra do meu cachorro, as fofurinhas que são os bichinhos e as crianças, o abraço curador-de-qualquer-coisa dos meus pais, a delícia que é ouvir as músicas que eu gosto, o friozinho na barriga que dá quando você está gostando de alguém, um elogio de uma pessoa que você considera importante, o beijo na bochecha, uma boa surpresa, rir muito até doer, rir muito com os amigos, amigos e inúmeras outras coisas que eu amo e outras que ainda irei descobrir.

É uma babaquice tudo isso que eu escrevi? É. E daí? Aqui cabe todas as minhas bobagens, inclusive com os meus erros de português!

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