Acabei de ler o livro de David Gilmour, que trata da sua experiencia na educação do filho adolescente quando passava por essa terrível e magnífica fase da vida. O pai vendo-se numa situação difícil, resolve dar a opção para o filho sair da escola e assistir com ele 3 filmes por semana afim de ver se conseguia que dessa forma aprendesse alguma lição que lhe fosse util.O autor força um pouco ao utilizar de uma linguagem um tanto poética de literatura romântica descrevendo as paisagens com detalhes que transparecem que foram adicionadas às ocasiões pelo seus sentimentos atuais (Deus! como uma pessoa iria reparar que o céu estava dourado e as folhas caiam etc quando ao deparar com seu filho deprimido e drogado? E ainda lembrar disso anos depois? Ah ta bom, ele poderia ter anotado tudo num diário, mas isso não parece).A obra me prendeu por dispor de forma interessante o que a experiência pai/filho/filme foi capaz de fazer com eles.Não gostaria de estar na pele de Jesse (o filho), já que seu pai o expôs contando sobre suas desilusões amorosas e como elas o afetaram.Considero um bom livro, de leitura agradável e recomendo a todos que se interessam pela sétima arte, relações pai e filho, pertubações juvenis ou simplesmente que gostam de ler.
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GILMOUR, David O Clube do Filme Tradução de Luciano Trigo Rio de Janeiro: Intrínseca, 2009.
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