Dane-se.

Essas cores não estão nada combinando, está tudo super brega... mas eu não vou consertar agora porque estou com preguiça. Volto outra hora.
Ah e ainda vou aprender a colocar foto no fundinho!

Tramóias

Posso falar mal dos outros aqui?

Como ninguém vai responder imediatamente, ou nem vai responder... Vou falar, oras!

Quem vou atacar agora é a nossa amada sempre criticada Rede Globo. Filha da mãe! Na verdade, pior que ela são as nossas leis de incentivo culturais e quem as redigiu... O que uma coisa tem a ver com a outra? Observe:

A Lei do Audiovisual foi criada no Brasil como forma de financiar as produções audiovisuais nesta terra. Funciona, simplificando, assim: o interessado em produzir alguma coisa escreve um projeto, encaminha para o Ministério da Cultura e, se aprovado, pode receber financiamento de empresas através de incentivos fiscais. A Lei Rounet é parecida, só que o projeto é encaminhado à ANCINE. (Não está muito bem explicado porque eu ainda não estudei direito essas leis, logo eu corrijo o que for preciso, mas enfim, o mais importante não é isso). O fato é que a Globo Filmes da Rede Globo de Radiodifusão (ou o diabo...) utiliza-se de dinheiro público para as suas produções, obtendo lucro total sem gastar um centavo!

Isso gente é coisa que eu vi com meus próprios olhos, não ouvi de boca de nenhum socialistazinho metedor de pau na Globo.

O que acontece: a Globo Filmes é uma produtora da Rede Globo, certo?! Desta forma ela não pode receber nenhum financiamento governamental para os seus filmes por se tratar de uma empresa de radiodifusão e sei lá mais o que, certo?! Mas eis que a GF não anda produzindo nada, ela na verdade faz co-produções com produtoras independentes que, como se sabe, podem muitíssimo bem receberem incentivos! Genial não?! Então, ela diz somente prestar serviços a essas produtoras dando consultoria na parte artística, disponibilizando e indicando atores e fazendo a divulgação do filme nos seus meios de comunicação. Levanta a mão aí quem sabia que Se Eu Fosse Você 2 é uma obra da Total Enterteinment!

É isso aí, tem muito mais m... nessas leis de incentivo e na RG, mas fica para uma próxima. Talvez eu me dane por falar demais, mas creio que ao menos não me arrependerei por falar demenos.

Às vezes me sinto como um cão correndo atrás de uma roda de carro em movimento.

Esta semana:

- Museu de Cera - adoro filmes antigos, um terror engraçado de tão pouco assustador

- O homem elefante - comovente e bonito esteticamente, chorei oras!

- Quanto vale ou é por quilo? - teve atores ali que deram uma estragadinha no filme pela má atuação, o tema é interessante (leia-se revoltante)

- My fair lady - puxa, a Audrey Hepburn é boa mesmo! Gostei do filme. Uma coisa que eu vejo é que quase não ouveram mudanças entre os filmes antigos e os atuais, em termos de linguagem e fotografia. Não que sejam cópias, ou que seja negativo, mas se fosse possível tornar esse filme, por exemplo, com a mesma qualidade digital que se tem no cinema hoje, poderia-se acreditar que tal obra fosse uma estréia atual. Traduzindo: a criatividade dos cineastas sempre teve o mesmo nível, o que diferenciou foram as técnicas e os instrumentos.

- Taxi driver - não sabia que o De Niro era tão lindo... Então, acho que não preciso dizer nada já que todos que conheço falam bem deste filme, não é por menos, o Scorcese usou de uma linguagem que o faz um filme essencial a qualquer cinéfilo.

Todas essas opiniões são, lógico!, minhas. Portanto, esquece...

Que blablabla nojento!

Filmes que vi esta semana:
- Jean Charles: ruim, mas gostei um pouquinho (filha da mãe!);
- Ele não está tão afim de você: enlatadinho, bom pros gays e pras mulherzinhas (eu sou uma);
- Coraline e o mundo secreto: um primor de animação;
- Alma diabólica: trash, se eu tiver coragem de ver denovo quero tentar entender o que acontece;
- Mandela: eu só queria saber porque esse nome em português, a história é do soldado! Traduções de títulos fiéis ao original please!

A imaginação é mais importante que o conhecimento, disse-me a sorte do nosso querido site de relacionamento. Eu completaria esta frase dizendo: a imaginação, o esforço e a perseverança, unidos, são mais importantes que o conhecimento.

Então, porque que eu não aprendo?